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REATIVAÇÃO DA FERROVIA BAHIA-MINAS É TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA EM TEIXEIRA DE FEITAS

  • profademircomunica
  • 21 de out. de 2021
  • 2 min de leitura

Prefeito Gilson e vereador José Osvaldo participaram do evento que reuniu políticos e empresários mineiros e baianos


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Estação Ferroviária Presidente Bueno, em Nanuque, que ficava onde hoje é a Praça dos Pioneiros: nos trilhos da Bahia-Minas



Depois de 55 anos da sua desativação, ocorrida em 1966, a famosa Estrada de Ferro Bahia-Minas sinaliza possibilidade de reativação. Na segunda-feira passada (19), em Audiência Pública promovida pela Comissão Extraordinária Pró-Ferrovias Mineiras da Assembleia Legislativa de MG na cidade de Teixeira de Freitas/BA, o assunto esteve no centro das discussões.


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José Osvaldo, deputado João Leite e Gilson Coleta


Prefeitos, vereadores, líderes políticos e empresariais do nordeste de Minas e do extremo sul da Bahia foram convidados para o evento, dentre eles o prefeito de Nanuque, Gilson Coleta, e o presidente da Câmara, José Osvaldo Lima dos Santos. Os trabalhos foram presididos pelo deputado estadual João Leite, presidente da Comissão Pró-Ferrovias.


Segundo ele, “objetivo foi apresentar os objetivos, o escopo do projeto de reativação e a proposta de reativação do transporte ferroviário de cargas e passageiros e o impacto dessa atividade para o extremo sul baiano”. O prefeito de Caravelas, um dos idealizadores do encontro, admitiu a possibilidade de se fazer uso dos recursos indenizatórios da tragédia de Mariana/MG, para custear a reativação da ferrovia.


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Evento realizado em Teixeira de Freitas



FERROVIA PASSAVA POR NANUQUE


Criada em 1882, a Bahia-Minas funcionou durante 84 anos, até 1966, em uma extensão de 578 quilômetros. Após ser desativada, teve grande parte de seus trilhos retirados, seja pela ação criminosa ou por decisão de órgãos governamentais.


De acordo com o deputado João Leite, uma avaliação técnica recente concluiu que o trecho não teria carga suficiente para viabilizar sua retomada econômica, mas prefeitos e parlamentares acreditam que as potencialidades da região foram subestimadas.


“A região tem lítio, pedras preciosas, carne, celulose”, argumentou João Leite, salientando que a ferrovia poderia ser uma alternativa ambientalmente mais segura aos minerodutos que algumas empresas tentam implantar na região, utilizando recursos hídricos que já são escassos no semi-árido mineiro.


JOSÉ OSVALDO: RESGATE HISTÓRICO PRECISA GARANTIR NANUQUE NOS TRILHOS DA BAHIA-MINAS


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José Osvaldo e o deputado estadual da Bahia, Robinho, ex-prefeito de Nova Viçosa


Para o vereador José Osvaldo, “é questão de honra e resgate histórico que Nanuque permaneça nos trilhos da Bahia-Minas, que no passado tanto encantou a nossa região com a famosa ‘Maria-Fumaça’. Precisamos acompanhar a evolução dessa iniciativa”, disse ele.


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A ferrovia foi aberta para levar o milagre econômico aos vales do Mucuri e Jequitinhonha e ao extremo sul da Bahia, mas a má gestão, a corrupção e a precipitada decisão do governo militar de apostar no avanço das rodovias decretaram o fim da linha. A Estrada de Ferro Bahia-Minas, ou “Baiminas”, teve como diretriz a ligação do arraial de Ponta de Areia, próximo à cidade de Caravelas/BA, no litoral sul da Bahia, à cidade de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, numa extensão de 578 quilômetros.


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