NANUQUENSES COMENTAM 1ª CARREATA “FORA BOLSONARO!” REALIZADA NO SÁBADO
- profademircomunica
- 26 de jul. de 2021
- 3 min de leitura
Joselito, Rivaldo, Jalmir e Renato Aurélio expuseram suas posições de repúdio ao governo do atual presidente da República

Repúdio ao governo de Jair Bolsonaro
Quatro nanuquenses enviaram à redação NEXUS-OBJETIVO comentários a respeito do manifesto político realizado em Nanuque no sábado passado (24). Foi o primeiro ato de protesto mais ostensivo realizado na cidade, marcado por uma carreata que saiu em frente ao Estádio Badarozão em direção às ruas centrais.
Os veículos cruzaram várias ruas, puxados por um carro de som, onde se gritavam palavras de ordem do tipo “Fora, Bolsonaro genocida!”, “Vacina no braço e comida no prato”, além das citações às quase 550 mil vidas perdidas para a pandemia, com referência às 123 pessoas vitimadas pela Covid-19 somente em nível local.
Os organizadores da carreata em Nanuque fizeram uma análise positiva do movimento, referindo-se como “sintomáticas” as reações dos transeuntes que apoiaram a iniciativas com gestos positivos, numa clara demonstração do grande desgaste do governo de Jair Bolsonaro, o qual sempre adotou uma postura negacionista para a pandemia do novo coronavírus. As manifestações pelo impeachment do presidente reuniram cerca de 650 mil pessoas de norte a sul do Brasil, segundo dados dos organizadores.

Imagens da carreata
PARTICIPANTES COMENTARAM
Os quatro nanuquenses apoiaram o movimento e comentam a respeito.
Joselito Borges Moura, 57 anos, advogado:
“A nossa participação no evento ‘Fora Bolsonaro!’, realizado no sábado, foi em virtude de entendermos que o momento é de união de todas as forças políticas do Brasil contra o outsider que ocupa a cadeira de presidente da República. O nosso país atravessa por um momento que parece existir uma verdadeira esquizofrenia coletiva de alguns setores da sociedade que atacam a democracia e a Constituição Federal. No momento, não pertencemos a nenhum partido político e acreditamos que todo cidadão sensato precisa dar a sua contribuição porque a democracia é um caminho sem volta, e a cidadania deve ser exercida em toda a sua plenitude.”
Rivaldo Monteiro Silva, 46 anos, professor e bacharel em Direito, ex-vereador:
“Este movimento representa a voz do povo, que não aceita a maneira como estão sendo geridas as políticas públicas do governo federal, principalmente no combate à pandemia. O povo perdeu o poder de compra, pois os aumentos dos gêneros de primeira necessidade são constantes. Um governo desastroso em todas as áreas: saúde, educação, meio ambiente, sociais, trabalho, relações exteriores... Um presidente que não entende a postura e lisura do cargo que desrespeita recorrentemente as instituições. Temos que dar um basta. Fora, Bolsonaro!”
Jalmir Pereira Figueiredo, 47 anos, acadêmico de Direito no Unec:
“Acho que Nanuque, com este movimento, dá um passo muito importante para a democracia e marca uma posição que é crescente em nível nacional. Temos um governo que, infelizmente, não assumiu sua função de conduzir um país continental e de governar para todos. Ele ainda continua em campanha. Sua gestão é desastrosa, que tem levado o Brasil a uma crise nunca vista antes. A CPI da Covid-19 mostra que não é só falta de gestão, mas também há corrupção, bandeira que foi promessa de campanha. As mortes de brasileiros pelo coronavírus em razão de negligência são inaceitáveis, razão pela qual o Brasil, mesmo com a pandemia, se expõe em manifestação para demonstrar sua insatisfação. Parabéns aos organizadores e manifestantes que cumpriram seu papel numa democracia.”
Renato Pereira Aurélio, 39 anos, professor:
“Por onde passou a carreata, foi possível ver o apoio dos nanuquenses. Evidentemente, eles também estão insatisfeitos com a situação do país: ataques à democracia; negação da ciência; boicote às vacinas; denúncias de corrupção pela CPI da Covid-19 na compra de imunizantes; perda de mais de 545 mil vidas; inflação, que trouxe a fome de volta ao Brasil. O processo é natural, pois quando um grupo se organiza e toma atitudes como a do dia 24/07, as pessoas que não participam diretamente, por motivos profissionais ou outras questões, acabam aderindo com o aceno, a expressão no rosto e o grito de #forabolsonaro!”
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