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JOÃO DE ANA FAZ 50, CARIMBA ÁLBUM DE ESTREIA ENTRE OS MELHORES DA SAFRA 2021-2022 E RENOVA PROJETOS

  • profademircomunica
  • 30 de jan. de 2023
  • 2 min de leitura

Cantor-compositor

mineiro lançou

“Dignidade”


“Sincero é a gente poder cantar.”


Cinquentão com cara de menino


Para quem – como eu – conhece um pouco da trajetória e da obra do cantor-compositor-instrumentista João Alves dos Santos, o João de Ana, fica fácil buscar uma comparação do que a vida tem de bom com o seu primeiro CD autoral – “Dignidade” –, lançado em novembro de 2021.


O álbum pode ser descrito como uma panela de cozidão em fogão a lenha – sem pressa e sem pressão –, contendo abóbora, maxixe, quiabo, pimentão, cebola, batata, mandioca, alho amassado, cebolinha, manjericão de leve, carne e outras delícias da cozinha brasileira. Ou seja: o resultado não poderia dar errado.


E não deu. O tempero foi no ponto.



O álbum (gravadora Kuarup - selo Lobo Kuarup) foi elogiado pela crítica e oxigenou o panorama do gênero que ainda é chamado de “música regional” (sem rótulos), que nada mais é do que a boa MPB de qualidade.


ENFIM, O JOÃO CINQUENTÃO


Nesta terça-feira, 31 de janeiro de 2023, João emplaca nada menos que 50 anos. Natural de Pedra Azul, Vale do Jequitinhonha das Minas Gerais, ele finalmente pode celebrar seu novo status de “cinquentão”. Enquanto isso, Dignidade permanece como um dos melhores discos da virada 21-22, digno da melhor avaliação por parte de quem ouve, com os tímpanos despoluídos e alma em elevação.


“BANCO DE FEIRA” TAMBÉM FAZ MEIO SÉCULO


Das 12 faixas do álbum, apenas uma não é de autoria de João de Ana (sozinho e em parceria): “Banco de Feira”, composição de Waltinho e Roberto Andrade para a Banda de Pau e Corda, grupo musical formado em Recife-PE no início dos anos 1970. Coincidentemente, o primeiro disco – “Vivência” – foi lançado em 1973, mesmo ano de nascimento de João.



CAMINHADA


Conheço um pouco do trabalho do João, tive a oportunidade de assistir a alguns shows, já escrevi uns textos sobre sua carreira musical, e quero muito continuar tendo esse cara fantástico entre minhas preferências na hora de ouvir música boa, degustando uma cachaça boa do Vale do Jequitinhonha, Vale do Mucuri ou Norte de Minas, na prosa de amigos sintonizados.


No destaque, Zé Henrique Ruas (Pinico), nanuquense, falecido em junho de 2011, grande amigo. João e Zé formaram uma parceria maneiríssima, pena que curta. Os dois se conheceram em BH (João ainda usava o nome artístico Johnny). A sintonia foi imediata. Começaram a compor juntos, programaram uma turnê Bahia-Minas, Minas-Bahia, lembrando o circuito do trem de ferro. Fizeram um grande espetáculo em Belo Horizonte na Praça Tom Jobim como ponto de partida e alguns shows na região.


Deixo aqui abaixo o link do site Barulho d'Água Música, veículo de divulgação de cantores, duplas, grupos, compositores, projetos, produtores culturais e apresentadores de música independente e de qualidade dos gêneros popular e de raiz.



Tem também outro release publicado no blog Em Canto Sagrado da Terra 2.



Selecionei apenas dois, mas existem várias referências na internet sobre o João.



No mais, um abraço apertado de quem já completou 58 e tem a honra (com dignidade, diga-se!) de dar as boas-vindas ao novo cinquentão da MPB. Parabéns, cara!


Prof. Ademir Jr. – Nanuque/MG


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