GILSON ADMITE QUE VAI TENTAR O “BIS” VESTINDO A CAMISA 11
- profademircomunica
- 18 de set. de 2023
- 3 min de leitura
Prefeito é o mais novo filiado do PP; base de apoio acredita na reeleição, o que pode ser marco inédito na história política de Nanuque

Gilson e o deputado federal Pinheirinho, presidente do PP em MG
Para quem usou a marca “Pedra 90” do PROS nas eleições de 2020, o prefeito Gilson Coleta Barbosa quer repetir o sucesso nas urnas em 2024, só que, ano que vem, a dezena será outra: 11. Gilson é o mais novo filiado do Partido Progressistas (PP), que já tem nova comissão provisória municipal, e assume sua condição de pré-candidato à reeleição.
O PROS (Partido Republicano da Ordem Social) tinha a legenda 90, mas o partido deixou de existir há sete meses, passando a ser incorporado ao Partido Solidariedade. Gilson chegou a ser “paquerado” por quatro partidos no Município, mas fez sua opção pelo PP, partido da deputada estadual Chiara Biondini, mais votada em Nanuque nas eleições do ano passado.

PP É O SEGUNDO DO PAÍS COM MAIOR NÚMERO DE PREFEITOS E VEREADORES
Desde sua fundação em 1995 até 2003, foi denominado Partido Progressista Brasileiro (PPB) e, entre 2003 e 2017, foi denominado Partido Progressista (PP). Em agosto deste ano, o partido possuía 1.272.645 filiados, sendo o quinto maior do país. Atualmente, também é o quarto com mais senadores, ao lado do PSDB, o quarto com mais deputados federais, o segundo com mais prefeitos e o segundo com mais vereadores.
PARTIDO JÁ APOIOU FHC, LULA, DILMA, TEMER E BOLSONARO
Como legenda de centro-direita, sem extremismos, ao longo da história, o PP deu apoio aos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro.
REELEIÇÃO DE PREFEITO EM NANUQUE: FATO INÉDITO
Nanuque vai completar 75 anos de emancipação em dezembro. Historicamente, nenhum candidato eleito prefeito conseguiu se reeleger no poder.

Roberto de Jesus, prefeito eleito em 2016 com 6.992 votos, na época equivalente a 34,05% dos votos apurados, decidiu concorrer à reeleição em 2020 e acabou repetindo o que outros prefeitos também sentiram na pele: a resposta negativa das urnas. Na finalização dos números do TSE, Roberto ficou com menos da metade da votação de 2016: 2.828 votos, o que significou 15,19%, terceiro lugar na disputa que teve como vencedor Gilson Coleta com 6.942 votos (37,28%) e, em segundo lugar, Nide Brito – 5.412 votos (29,06%).
A escrita prevaleceu. Antes de Roberto, pelo menos três ex-prefeitos, quando estavam no poder, tentaram a reeleição e não foram bem-sucedidos: Rubem Messias Barbosa (Rubão), Fábio Garcia Tigre (Gordinho) e Ramon Ferraz Miranda.
Até o ano 2000, a reeleição de prefeito era proibida no Brasil, mas quando a legislação eleitoral passou a liberar, Rubão, prefeito na época, foi o primeiro a tentar reeleição na história de Nanuque. Resultado: ficou em 3º lugar, com 19% dos votos apurados.
Em 2008, Gordinho, no poder, concorreu a mais quatro anos e também ficou em 3º lugar (24% dos votos). Ramon Ferraz, prefeito entre 2013 e 2016, concorreu e ficou em 4º lugar (8%).

Dr. Armando: único no poder a se reeleger
DR. ARMANDO, ELEITO VICE EM 2000, ASSUMIU A PREFEITURA EM 2003 E FOI VENCEDOR NAS URNAS EM 2004
O médico Armando Rodrigues Gomes foi eleito vice-prefeito em 2000, mas o titular Jorge Miranda governou pouco mais de dois anos, até ter o seu mandato cassado. Armando assumiu o cargo dia 30 de março de 2003, governou por um ano e oito meses e concorreu na acirrada eleição de 2004, conquistando vitória nas urnas sobre dois outros ex-prefeitos: Teodoro Saraiva Neto, que ficou em segundo lugar, e Nide Alves de Brito, terceiro colocado.
Dr. Armando faleceu em junho de 2020, aos 83 anos.
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