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EM SERRA DOS AIMORÉS, JOVEM DE 18 ANOS PRODUZ ARTIGOS DE COURO E JÁ FATURA R$ 2 MIL POR MÊS

  • profademircomunica
  • 10 de mai. de 2022
  • 2 min de leitura

Paulo resolveu abrir o próprio negócio após participar de curso do Sebrae Minas. Ele utiliza couro para produzir bolsas, cintos, chaveiros e pulseiras


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Aos 18 anos, Paulo Rocha Sanches Souto teve a ideia de produzir artigos de couro depois de participar do curso Jovem Empreendedor do Campo do Sebrae Minas, em 2019. Na época, ele estudava na Escola Família Agrícola Serra dos Aimorés (Efasa), onde uma das exigências para se formar no curso Técnico em Agropecuária integrado ao ensino médio era apresentar um projeto que reforçasse os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos na instituição.


A partir daí, Paulo teve a ideia de utilizar matérias-primas que já tinha em casa para produzir peças exclusivas em couro durante o tempo livre. “Senti a necessidade de criar algo para uso pessoal. Comecei fazendo carteiras e porta-cartões e, com o passar dos dias, meus amigos começaram a pedir que eu fizesse algo para eles. E pouco a pouco a minha produção se tornou uma fonte de renda”, confessou o jovem empreendedor.


PAIXÃO PELO MUNDO COUNTRY


Acostumado a montar a cavalo e apaixonado pelo universo country, ele logo enxergou uma oportunidade de abrir um pequeno negócio. “O curso do Sebrae Minas me deu uma ótima base de aprendizado para a compra de materiais, o cálculo de gastos e a precificação dos produtos.”


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No perfil no Instagram @sanche.arreios, Paulo apresenta o resultado dos produtos feitos em couro: carteiras, porta-cartões, bolsas, porta-moedas, bolsas femininas tiracolo e de mão, bolsas masculinas, cintos, bainhas de faca, facão e canivete, chaveiros e pulseiras. O valor das peças varia entre R$ 8 e R$ 500. “A rede social é a forma que encontrei para divulgar meu trabalho para as pessoas que consomem os produtos. Porém, quando participo de feiras, consigo atingir um público maior.”


Segundo o diretor da Efasa, Rogério Jesus dos Santos, os projetos desenvolvidos por alunos como Paulo contribuem para o desenvolvimento pessoal e comunitário. “A base é o associativismo, que tem um potencial muito grande para a transformação do meio social da nossa região”, afirmou.



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Renata Carvalho, do Sebrae-MG


Crescimento


Atualmente, a matéria-prima dos produtos utilizados por Paulo vem principalmente de fornecedores locais e de outros que ele descobriu na internet quando pesquisava sobre artesanatos em couro. O jovem já fatura, aproximadamente, R$ 2 mil por mês com a venda dos produtos.


“Quero me especializar mais e investir em marketing digital para conquistar mais clientes. Empreender exige dedicação, e meu objetivo é continuar estudando para ampliar o negócio e contribuir para o desenvolvimento da nossa região.”


Para a analista do Sebrae Minas, Renata Carvalho, é necessário investir em ações que auxiliem o jovem do meio rural a desenvolver atitudes empreendedoras. “Para ser um bom empreendedor não basta ‘apenas’ entender de negócios, é necessário estar atento às oportunidades que o mercado e o território apresentam, e criar as estratégias corretas para acessá-las. A Efasa é uma instituição de extrema importância em nossa região, pela forma comprometida e assertiva que conduz a educação voltada para as necessidades do nosso meio rural”, disse Renata. (Com informações textuais de Willian de Jesus – Sebrae-MG)


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