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COM 112 MORTES, NANUQUE VOLTA AO GRUPO DE CIDADES COM 100% DE OCUPAÇÃO DAS UTIs

  • profademircomunica
  • 5 de jun. de 2021
  • 3 min de leitura

Secretaria de Estado de Saúde (SES) anunciou o endurecimento das restrições em cinco áreas mineiras


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A ocupação de unidades de terapia intensiva (UTIs) destinadas aos casos confirmados e suspeitos de COVID-19 já ultrapassa 95% em cinco macrorregiões de Minas Gerais. Em várias cidades, como Varginha (Sul), Diamantina (Jequitinhonha) e Formiga (Oeste), as vagas de alta complexidade exclusivas aos pacientes da doença estão totalmente ocupadas. Em outras localidades, como Congonhas (Centro Sul) e Guanhães (Centro), toda a rede de cuidados intensivos está esgotada.


Na quinta-feira passada (3), a Secretaria de Estado de Saúde (SES) anunciou o endurecimento das restrições impostas pela onda vermelha em cinco áreas mineiras. Cidades como Mantena (Região Leste), Itaobim e Nanuque (Nordeste) e Ituiutaba (Triângulo do Norte) o sistema de terapia intensiva está totalmente esgotado. Em Ponte Nova, na macrorregião Leste do Sul, também há 100% de ocupação nas vagas exclusivas de UTI.


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BOLETIM EM NANUQUE CONFIRMA 112 ÓBITOS


O boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, divulgado às 17h deste sábado, aponta 3.828 casos confirmados em Nanuque desde o início da pandemia, no final de março do ano passado. O total de óbitos chega a 112.


Dentro do “vacinômetro”, até agora 6.339 pessoas com mais de 60 anos já receberam a primeira dose, equivalente a 15% da população total do Município.


Veja o boletim completo.


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OUTRAS REGIÕES


Na parte Oeste do estado, as UTIs COVID-19 estão 95,65% ocupadas. Por lá, Campo Belo, Formiga e Itaúna já bateram 100% de vagas exclusivas preenchidas. O mesmo ocorre no sistema que atende, ao mesmo tempo, Lagoa da Prata e Santo Antônio do Monte, onde os leitos de assistência intensiva para todas as enfermidades estão ocupados.


O Centro Sul, por seu turno, vê Congonhas com as UTIs gerais e exclusivas totalmente ocupadas. Perto dali, em Barbacena, a situação é menos caótica: apenas as vagas para os pacientes ligados ao coronavírus estão 100% preenchidas. Na média, a macrorregião tem 92,91% dos leitos exclusivos ocupados.


No Sul, as UTIs COVID-19 estão 100% preenchidas em extensa lista de cidades: Varginha, Três Pontas, Três Corações, São Sebastião do Paraíso, Piumhi e Itajubá, além da repartição entre Alfenas e Machado. A média da macrorregião é de 91,93%.


No Jequitinhonha, a ocupação de UTIs exclusivas para a doença viral está em 95%. O avanço da doença faz a rede de terapia intensiva para coronavírus de Diamantina enfrentar dificuldades.


No Centro mineiro, onde a média geral é de 90,52%, as UTIs destinadas aos pacientes da doença viral estão em 100% em Ouro Preto, Sete Lagoas e Guanhães, onde não restam camas aos portadores de qualquer problema de saúde que demande cuidados intensivos.


Mesmo em regiões onde a situação geral é menos preocupante, alguns municípios não têm mais vagas de alta complexidade destinadas apenas aos pacientes da virose. É o caso de Santos (Sudeste), da repartição de saúde que abrange Almenara e Jacinto, no Nordeste, e na divisão entre Leopoldina e Cataguases, no Sudeste.


Em média, Minas tem 82,76% das UTIs preenchidas. Nas vagas exclusivas, a taxa é de 82,55%. No que tange às enfermarias, 78,62% dos leitos estão ocupados – em 21,08% deles estão pacientes ligados ao coronavírus.


Onda vermelha


A Saúde estadual se ampara no cenário epidemiológico em cinco regiões – Triângulo do Sul, o Sul, o Oeste, o Leste do Sul e o Centro Sul – para endurecer as restrições nos municípios das áreas. O cenário epidemiológico nos locais, que já estão na onda vermelha, motivou o endurecimento das regras.


A partir deste domingo (6/6), os habitantes das cinco regiões não podem organizar eventos culturais e naturais. Clubes, salões de beleza e academia também estão vetados. Em bares e restaurantes, o consumo no local pode ocorrer até as 19h – em horários posteriores, fica autorizado apenas o delivery, sem retirada em balcão. (Informações e foto em negativo - jornal Estado de Minas)

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