8 MESES APÓS A MORTE DE VOMBERTINHO, SEGURANÇA PÚBLICA PERMANECE NO FOCO DAS PREOCUPAÇÕES EM MUCURI

Assunto mobiliza classe política e coloca Município em linha direta com o Governo da Bahia e comando da Polícia Militar

Vombertinho: um setembro

triste na história de Mucuri

Foi exatamente há oito meses, na véspera do feriado de 7 de setembro de 2021, que as famílias de Mucuri receberam – e choraram - a triste notícia do falecimento do jovem Vomberto Cundes Alves, o Vombertinho, 28 anos, morto a tiros, inocentemente, nas proximidades de um bar, no centro da cidade, no momento em que divertia ao lado de amigos.

Em família: o jovem tinha o mesmo nome do pai Vomberto, ex-vereador de Mucuri

Bem antes do homicídio que vitimou Vombertinho, e de lá para cá, as manchetes do jornalismo policial do extremo sul da Bahia têm colocado Mucuri, principalmente o distrito de Itabatã, no cenário da violência urbana em boletins de ocorrências de assassinatos, roubos e outros atos ligados à criminalidade crescente.

Como reação imediata, a classe política tem buscado, a todo custo, uma resposta do Governo do Estado, já que a Secretaria da Segurança Pública (SSP) é o organismo que tem a responsabilidade de formular e executar a política governamental destinada à preservação da ordem pública e da proteção das pessoas e patrimônios.

A principal competência da SSP é programar, superintender, dirigir e orientar os serviços de polícia e segurança pública em todas as regiões da Bahia, exercendo atividades de polícia administrativa, judiciária e de manutenção da ordem pública, executando ações policiais ostensivas, preventivas, repressivas e de investigação criminal, bem como o policiamento em todos os municípios.

Reunião na Câmara, dia 28 de abril

MOBILIZAÇÃO

No final de abril e início de maio, as ações se intensificaram por parte das autoridades do Município. Na manhã do dia 28/4, na Sala das Comissões da Câmara Municipal, uma importante reunião debateu o assunto, contando com a presença dos vereadores Edison Silva de Mattos, Carlos de Jesus Brito, André de Jesus Flores, Hélio Alvarenga Penha, Aguinaldo Moreira da Silva, Alexandre Deolinda Seixas, Ademar Amaral de Souza e Willian Crisma da Cruz, ao lado do advogado Robson Carlos Pereira Silva, chefe de gabinete do Poder Executivo, especialmente designado pelo prefeito Roberto Carlos Figueiredo Costa para representá-lo, já que se encontrava em viagem.

Participaram do encontro, atendendo convite da Comissão de Administração Pública, Justiça e Redação, o major PM Anilton Silva de Almeida, comandante da CIPE/CAEMA; o capitão PM Eduardo Fabricio Galvão da Silva, comandante da 89ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM); e Whilzilene Gonçalves, representante da empresa Suzano, além do diretor de Relações Institucionais da Câmara, Elvacy Venâncio dos Santos, e do diretor jurídico Vinícius Ribeiro dos Santos. Foram registradas em ata as ausências dos representantes da Polícia Civil e do Ministério Público, também convidados para a reunião.

PROVIDÊNCIAS

De tudo que se discutiu a respeito de Segurança Pública, o capitão PM comandante da CIPM destacou a necessidade de melhor infraestrutura para o trabalho da Polícia Militar. Duas providências requerem urgência-urgentíssima: aumento do contingente de policiais e do número de viaturas.

Audiência na Secretaria de Segurança Pública, em Salvador,

na primeira semana de maio

VIAGEM A SALVADOR – Na semana passada, os vereadores Ademar Amaral de Souza e Aguinaldo Moreira da Silva estiveram em Salvador, onde agendaram reuniões com o secretário estadual de Segurança Pública, Ricardo César Mandarino Barreto, e no gabinete do coronel PM Paulo José Reis de Azevedo Coutinho, comandante-geral da Polícia Militar do Estado da Bahia.

Nas duas audiências, Amaral e Aguinaldo levaram a mensagem dos demais vereadores e o sentimento que toma conta de cada cidadão morador de Mucuri, expresso no desejo de que a Segurança Pública seja, realmente, uma preocupação do Governo do Estado em relação a Mucuri e às demais cidades do extremo sul, e que a mesma preocupação mobilize os órgãos equivalentes dos vizinhos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

A população espera ações efetivas, ostensivas e urgentes.

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